Prejuízos calculados pelos moradores de Florianópolis assustam.
Os moradores do bairros afetados pela falta de luz contabilizam os prejuízos após mais de 24 horas no escuro. A queda de energia, que iniciou por volta das 14h de sábado, afetou mais de 30 mil residências em todo o Estado, e na Capital, até às 18h de domingo ainda atingia cerca de 1200 residências.
O proprietário de um mercado no Rio Vermelho, Roni Generoso, estava revoltado com o descaso da Celesc e a demora em resolver o problema. Para manter o mercado aberto, ligou uma luz na bateria do carro:
— Minha indignação é que não conseguimos falar com a Celesc. A gente liga e nunca atende, quando consegui falar disseram que o problema já estava solucionado, mas são vários transformadores que caíram aqui pelo bairro, por isso em algumas casas a luz já voltou e outras não — disse.
A esposa de Roni, Cristiane Inacio, calcula mais de R$ 5 mil de prejuízo:
— Todos os congelados, picolés, e mais 40 frangos que sempre assamos aos domingos vão pro lixo, não tem o que fazer — lamentou.
Na rua em frente ao mercado, o casal de idosos Ari Inacio, 83, e Maria de Jesus Inacio, 82, precisaram da ajuda dos filhos para se virar na escuridão. Ari tem problemas respiratórios e vive na cama ligado a oxigênio. A filha Zenaide conta que o irmão precisou fazer um rabicho da casa dele para ligar a máquina:
— Isso é um absurdo, mais de um dia sem luz. Os carros da Celesc passam aqui e não param, e ninguém consegue ligar para eles. Mandamos a mensagem de texto, mas veio uma resposta automática. Meus pais são idosos e não tem como ficar nessa situação — disse.
Bar fechou mais cedo
Em um bar no Canto do Lamin, no Norte da Ilha, o proprietário Osvaldo Nogueira iria fechar mais cedo. A cerveja já estava quente, e somente com a luz de velas não tinha condições de manter aberto:
— Domingo é o dia de maior movimento, o prejuízo é grande, mas no escuro não tem como ficar aberto — falou.
Celesc diz que vento forte causou a queda de energia
Em Florianópolis, os bairros Centro, Pântano do Sul e a maior parte do Norte da Ilha ficaram no escuro. De acordo com o engenheiro da Celesc, Adriano Luz, o vento forte na cidade abriu alimentadores (que distribuem a energia das subestações para os bairros) nestas regiões, o que causou a queda de energia.
O choque de galhos e objetos nos fios com o vento também contribuíram para os problemas técnicos, como explicou Adriano.
Por conta do grande número de ocorrências, o 0800 da Celesc ficou congestionado. A orientação da empresa é que as pessoas com problema no abastecimento mandem uma mensagem por celular para 48196 escrito SEM LUZ e o número da unidade consumidora ou CPF do titular da conta.
A assessoria da Celesc informou que todas as equipes de emergência estão nas ruas trabalhando com reforço para que toda a rede seja reestabelecida, porém o mau tempo dificulta o trabalho. O proprietário de um mercado no Rio Vermelho, Roni Generoso, estava revoltado com o descaso da Celesc e a demora em resolver o problema. Para manter o mercado aberto, ligou uma luz na bateria do carro:
— Minha indignação é que não conseguimos falar com a Celesc. A gente liga e nunca atende, quando consegui falar disseram que o problema já estava solucionado, mas são vários transformadores que caíram aqui pelo bairro, por isso em algumas casas a luz já voltou e outras não — disse.
A esposa de Roni, Cristiane Inacio, calcula mais de R$ 5 mil de prejuízo:
— Todos os congelados, picolés, e mais 40 frangos que sempre assamos aos domingos vão pro lixo, não tem o que fazer — lamentou.
Na rua em frente ao mercado, o casal de idosos Ari Inacio, 83, e Maria de Jesus Inacio, 82, precisaram da ajuda dos filhos para se virar na escuridão. Ari tem problemas respiratórios e vive na cama ligado a oxigênio. A filha Zenaide conta que o irmão precisou fazer um rabicho da casa dele para ligar a máquina:
— Isso é um absurdo, mais de um dia sem luz. Os carros da Celesc passam aqui e não param, e ninguém consegue ligar para eles. Mandamos a mensagem de texto, mas veio uma resposta automática. Meus pais são idosos e não tem como ficar nessa situação — disse.
Em um bar no Canto do Lamin, no Norte da Ilha, o proprietário Osvaldo Nogueira iria fechar mais cedo. A cerveja já estava quente, e somente com a luz de velas não tinha condições de manter aberto:
— Domingo é o dia de maior movimento, o prejuízo é grande, mas no escuro não tem como ficar aberto — falou.
Celesc diz que vento forte causou a queda de energia
Em Florianópolis, os bairros Centro, Pântano do Sul e a maior parte do Norte da Ilha ficaram no escuro. De acordo com o engenheiro da Celesc, Adriano Luz, o vento forte na cidade abriu alimentadores (que distribuem a energia das subestações para os bairros) nestas regiões, o que causou a queda de energia.
O choque de galhos e objetos nos fios com o vento também contribuíram para os problemas técnicos, como explicou Adriano.
Por conta do grande número de ocorrências, o 0800 da Celesc ficou congestionado. A orientação da empresa é que as pessoas com problema no abastecimento mandem uma mensagem por celular para 48196 escrito SEM LUZ e o número da unidade consumidora ou CPF do titular da conta.
A assessoria da Celesc informou que todas as equipes de emergência estão nas ruas trabalhando com reforço para que toda a rede seja reestabelecida, porém o mau tempo dificulta o trabalho.