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Moradores de pelo menos cinco bairros ficam sem energia elétrica e Light diz que culpa é dos temporais.

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As últimas cinco noites da dona de casa Cássia Porfírio Bessa, de 36 anos, e dos outros moradores da Rua Tambaú, em Ramos foram iluminadas à luz de velas. A falta de energia elétrica que, segundo a Light foi provocada pelos últimos temporais que caíram sobre a cidade, prejudicou moradores de pelo menos cinco bairros da Zona Norte: Ramos, Méier, Cachambi, Pavuna e Anchieta. Em pelo menos três pontos da região houve protesto de moradores. Segundo o Procon, o consumidor que teve algum tipo de prejuízo com aparelhos danificados pode pedir rassarcimento do prejuízo à concessionária.

No começo da manhã desta sexta-feira, os moradores da Rua Tambaú fecharam a pista sentido Zona Oeste da Avenida Brasil, queimaram entulhos e escreveram no chão, com tinta branca “SOS luz”. A pista foi liberada por policiais militares que acompanharam a manifestação. Segundo os moradores o problema foi num transformador, que voltou a estourar e incendiar, após ser reparado por equipes da concessionária.

— Quando dá, passo a noite fora de casa. Quando dá fico aqui. É o tempo todo abanando meu filho de um ano, por causa dos mosquitos. Uma situação terrível — contou Cássia.

Na Rua Arquias Cordeiro, no Méier, alguns moradores de um prédio de oito andares com 55 apartamentes, também tiveram de deixar suas casas, também por problemas no fornecimento de energia elétrica, que durou mais de 30 horas. Como efeito da falta de luz, os moradores ficaram sem elevador e sem água, já que a bomba não podia ser ligada, obrigando-os a subir e descer mais de cem degraus, em alguns casos, para encher baldes na cisterna.

— Uso bengala e tenho problemas de saúde. Não tinha como continuar em casa — contou a aposentada que foi para a casa da filha em Vila Isabel.

O funcionário público Gilson Fonseca de Mendonça, de 60 anos, acumulou seis protocolos de reclamações feitas, sendo cinco por telefone e uma pessoalmente na agência da Light no bairro. A principal preocupação da contatora Anamaria Medeiros Ferreira, de 63 anos, era com a irmã Maria Aparecida, de 69, acamada por conta de um AVC. O fornecimento só foi regularizado no final da tarde.

Os moradores da Avenida Amaro Cavalcanti, no mesmo bairro, também fizeram um protesto na altura do Hospital Pasteur, depois de ficarem cerca de 40 horas sem energia elétrica. Também, no Méier, moradores e comerciantes contabilizavam os prejuízos causados por sete horas sem luz, das 11h30 às 18h30 da última quinta-feira, em vários quarteirões.

— Não cheguei a perder muita mercadoria, a não ser sorvete que descongelou. O prejuízo maior foi o de ter deixado de vender, por não ter como atender a clientela — lamentou Adelino Pinho, de 67 anos, sócio de uma padaria da Dias da Cruz, que estima ter deixado de faturar R$ 10 mil — E olha que minha última conta de luz foi de R$ 65 mil.

Também foi registrado protesto na Rua Honório, no Cachambi, onde manifestantes fecharam a via com galhos de árvores que caíram durante o temporal, e atearam fogo. Eles alegam ter ficado quatro dias sem luz, desde a última terça-feira. No mesmo bairro, moradores da Rua Americana recorreram ás redes sociais para reclamar da falta de energia, por mais de 40 horas. O problema se repetiu na Pavuna e em Anchieta.

Resposta da Light

Segundo a Light, dvido às fortes chuvas que atingiram a cidade, deixando o município em estágio de atenção, triplicou o número de profissionais e que eles trabalham ininterruptamente para restabelecer a energia em alguns pontos isolados. “A empresa informa que no momento menos de 1% dos clientes estão sem energia” disse em nota a cconcessionária. “A companhia pede desculpas pelos transtornos causados e esclarece que o tempo de restabelecimento depende da gravidade do problema”, acrescentou.

A nota diz ainda que, de acordo com a Comlurb, houve mais de 200 registros de queda de árvores ou galhos no município e,nestes casos, os prazos para a normalização dos serviços dependem da complexidade de cada situação, “que envolvem, além da parceria com outros órgãos públicos (Defesa Civil, Comlurb, Corpo de Bombeiros, Cet-Rio etc.), a dificuldade no deslocamento e acesso de equipes às localidades interrompidas, isolamento da área afetada, retirada de objetos e reconstituição de postes quebrados e de toda a rede elétrica.”

Como pedir ressarcimento de prejuízo

A Light alerta que de acordo com a regulamentação da Aneel, os clientes que desejarem solicitar ressarcimento por danos a aparelhos elétricos/eletrônicos podem procurar a agência comercial da companhia mais próxima ou fazer a solicitação através da Agência Virtual (www.light.com.br/ressarcimento). O pedido deve ser realizado pelo titular da conta, que também precisa apresentar a nota fiscal do aparelho danificado ou orçamento de empresa autorizada.

O Procon orienta os consumidores que tenham alguma dificuldade para resolver o problema com a concessionária, a abrir uma reclamação no órgão, em um dos postos de atendimento (endereços no link http://www.procon.rj.gov.br/index.php/posto_atendimento), pelo site www.proconconline.rj.gov.br ou pelo aplicativo “Meu Procon RJ”.


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