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Grupos Geradores garantem fornecimento de energia após temporal de granizo

chuva-granizo-telhado-geradores-energiaGrupos Geradores de Energia garantem fornecimento de energia após temporal de granizo que atingiu a cidade

O temporal de granizo que atingiu a cidade às 20 horas de sexta-feira causou estragos em praticamente todos os bairros. Quatro casas desabaram no bairro Jardim das Acássias, onde um homem ficou ferido por conta dos escombros que caíram sobre ele. Entre as ocorrências, queda de telhados, de árvores e placas, que estavam espalhadas pelas ruas do município. O teto de uma escola, localizada na Rua Dom Pedro II, no Centro, não suportou o peso do gelo e acabou cedendo, gerando um prejuízo de R$6 mil para a Instuituição, fora os equipamentos eletrônicos e mobiliários que ainda não foram calculados pelos proprietários.

Equipes da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento estavam nas ruas retirando entulhos e árvores caídas. “A cidade inteira está assim, toda a equipe da secretaria está na rua. Além disso, providenciamos um grupo gerador de energia para normalizar o abastecimento de água, que foi interrompido porque o que havia na Estação de Tratamento queimou”, disse Paulo Muniz, chefe de setor dessa Secretaria – que estava coordenando um grupo de funcionários na Rua São Francisco, no bairro de Fátima.

O número de ocorrências foi tão grande que até a tarde de sábado, a Defesa Civil percorria as comunidades para registrar os danos.

Na entrada de Floriano, distrito de Barra Mansa, já era possível visualizar os estragos. Telhas foram levadas pela força do vento até a margem da Rodovia Presidente Dutra, inclusive uma caixa d’água de 10 mil litros. Árvores também caíram na altura do Km291, no sentido Rio; uma delas chegou a interromper o trânsito durante a noite de sexta-feira. Funcionários do terceiro turno da montadora Peugeot informaram que não trabalharam neste dia devido à interrupção na produção, por problemas causados pela chuva. Eles disseram ainda, que os veículos estacionados no pátio da empresa foram danificados pelo granizo.

Danos também foram registrados na cidade de Quatis, onde, segundo a Defesa Civil, mais de 450 casas foram atingidas. Os principais problemas no local foram destelhamento e queda de árvores.

Também choveu em Itatiaia e Resende, mas nenhuma ocorrência grave foi registrada nesses locais. Segundo um funcionário da Ampla (empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica), que realizava reparos em Porto Real; duas torres de transmissão de Furnas foram danificadas, causando falta de energia elétrica a essas quatro cidades até o meio dia de ontem.

Cidade mais prejudicada

O cenário em que Porto Real amanheceu revelou a força do vento e do granizo. Com as ruas sujas, placas retorcidas, árvores, muros e casas caídas, o fenômeno natural prova que o homem ainda não é capaz de impedir e agir prontamente diante de um acontecimento nessa proporção. Até a tarde de sábado, a Defesa Civil ainda percorria bairros da cidade para fazer um levantamento dos estragos. Por onde se passava, pessoas estavam nas ruas retirando os escombros, dos telhados e muros das casas que caíram. Uma delas estava situada na Rua I, no Jardim das Acássias, um dos mais atingidos.

De acordo com o morador Wagner Luiz Modesto, de 47 anos, ele perdeu tudo com o desabamento de sua residência. “Minha casa caiu e destruiu tudo que estava lá dentro. Minha sorte foi que eu não estava em casa no momento. Poderia ter perdido a vida”, disse Wagner, que teve que se abrigar na casa de parentes.

Com esse desmoronamento, uma viga que sustentava o telhado atingiu outras três moradias. As pessoas encontraram dificuldades de arrumar um local para dormir. Um deles ficou ferido e precisou de atendimento médico.

“Perdi documento, roupa… Se eu morrer agora, vou ser enterrado como indigente. Fiquei até duas horas da manhã procurando atendimento médico, pois machuquei o pé quando o telhado da minha casa caiu. Isso é uma vergonha. Além isso, nós tivemos que forrar os colchões na varanda para dormir, porque a parte de dentro ficou toda alagada, revelou João Batista as Silva Filho, de 32 anos.

A vizinha dele, Kenia Cristina Modesto da Silva, de 28 anos, moradora da outra casa atingida, disse que abrigou pessoas que não tinham onde dormir em sua casa, já que a maioria das escolas municipais ficou alagada e o governo municipal não providenciou abrigo para a população.

“Fiquei muito tempo tentando conseguir um atendimento médico para o João Batista e abrigo para o Wagner e para outra vizinha, a Tânia Luiza da Silva, que tem três filhos. Ela acabou dormindo na minha casa, pois não conseguimos nada. Não é possível que nenhuma escola estivesse disponível. Se não fosse um ajudando o outro não sei como seria”, falou Kenia.

Auxílio de vizinhos

No bairro Freitas Soares, um dos mais atingidos, os moradores ajudavam uns aos outros a repararem os estragos. “O segundo andar da casa da minha filha desabou. Ainda bem que ninguém ficou ferido. Até agora ninguém veio aqui pra ver se precisamos de alguma coisa; enquanto isso, a gente vai ajudando uns aos outros”, disse Vera Lúcia Oliveira, que enquanto falava, sua neta brincava na rua, sentada no sofá de sua casa.

Um dos trabalhadores estava limpando o local, preocupado com as condições de sua moradia. “Uma viga de sustentação da minha casa entortou, parece um joelho. Estou com medo e preocupado, pois não sei se corro risco e não tenho para onde ir”, se preocupou Carlos Roberto Novaes, que mora na Rua 2, casa 2, no bairro Santo Antônio, em Bulhões.

O telhado da prefeitura, que estava sendo reformado, desabou. Uma das salas do local ficou bastante danificada e os serviços terão que ser realizados em outro setor do prédio.

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