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CONSUMO DE ENERGIA CRESCE 2% EM OUTUBRO

O consumo nacional de eletricidade atendido através da rede totalizou 40.163 GWh em outubro, com crescimento de 2% em relação ao mesmo mês de 2013. O consumo comercial manteve o dinamismo, com o maior aumento dos últimos sete meses (7,6%). O consumo residencial apresentou avanço mais forte este mês (5,2%), para o que contribuiu temperaturas relativamente mais elevadas do que no ano passado. O consumo industrial apresentou retração de 4,9%, mas com registro de alta na série dessazonalizada (0,8%). Em linha com este quadro, o consumo no mercado livre caiu 7,2%.

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AINDA INTENSO O CRESCIMENTO DO CONSUMO DE
ENERGIA NA S CLASSES RESIDENCIAL E COMERCIAL!

A baixa tensão, tipicamente consumo das famílias e do setor de serviços, segue liderando a expansão da demanda de energia elétrica. Em outubro, as residências c o n s u m i r a m m a i s 5 , 2 % , ultrapassando a marca de 11 mil GWh, e o segmento comercial aumentou sua demanda em 7,6%, superando 7.600 GWh. Tomados em conjunto, esses consumidores responderam por 46,5% do consumo de energia do país. A temperatura pode ter contribuído para este resultado. De fato, em vários dias de outubro, foram registradas temperaturas máximas entre 5 e 10° acima da máxima normal climatológica na faixa do território que se estende entre o Paraná e o Mato Grosso. O resultado apurado em outubro confirma a expansão do consumo de energia no setor de serviços, refletindo o aumento da área de vendas, da movimentação dos aeroportos e do turismo. Segundo a ABRASCE, apenas entre 29 de setembro e 23 de outubro foi aumentada em 58 mil m2 a área bruta locável em novos shopping centers, o que equivale a 17% do aumento total previsto para o ano. De acordo com a ANAC, a demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros (em passageiros quilômetros pagos transportados – RPK) cresceu 6,6% em outubro de 2014, na comparação com o mesmo mês de 2013, completando 13 meses consecutivos de crescimento e alcançando seu maior nível para o mês nos últimos 10 anos.
No segmento residencial, o resultado apurado consolida a posse e o uso de equipamentos e l e t r o d o m é s t i c o s . M a  o crescimento do consumo tem sido sustentado pela expansão da base de consumidores. Com efeito, ao longo de todo o ano de 2014, a média mensal de novas ligações tem oscilado em torno de 180 mil, assegurando um crescimento de cerca de 3,5%. Já o consumo médio mensal por residência, que experimentou grande elevação no início do ano, estacionou em 166 kWh, não havendo indicação que possa evoluir de forma importante nos próximos meses. Na região Norte, as expressivas taxas de crescimento refletira na intensificação das iniciativas de combate às perdas comerciais empreendidas no Pará e no Amazonas.■

AINDA EM QUEDA O CONSUMO INDUSTRIAL DE ENERGIA

Em outubro, o consumo industrial de eletricidade continuou refletindo a baixa atividade do setor, embora com resultados um pouco melhores em vários segmentos. Somou 15.019 GWh, com recuo de 4,9% na comparação com o mesmo mês de 2013. Na série dessazonalizada, contudo, houve crescimento de 0,8% em relação a setembro. Na série de média móveis trimestrais, registrou-se, em outubro, o maior aumento dos últimos três meses (vide gráfico), explicado, entre outros, pela própria sazonalidade da produção industrial. Entre os segmentos que tiveram recuo mais elevado no consumo de energia elétrica em outubro estão metalurgia (-18,4%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,8%) e químico (-9,0%).
A queda do consumo do segmento metalúrgico foi mais acentuada no Maranhão (-52,3%), em Minas Gerais (-23,4%), São Paulo (-17,5%) e no Rio de Janeiro (-9,1%). Na Bahia, houve aumento de 3,5%. Esses resultados refletem a queda na produção de alumínio primário (-32,4%), apesar de ter sido o menor recuo desde julho, segundo a ABAL. Já a produção de aço bruto apresentou pequena melhora (aumento de 2,7% em outubro, conforme o Instituto Aço Brasil). A produção da indústria química, que havia crescido em agosto, voltou a recuar em setembro (-6,4%), segundo dados da ABIQUIM. Isso se refletiu no consumo de energia elétrica neste segmento que retraiu cerca de 7,2% nesse mês. Em outubro, o consumo deste segmento foi afetado principalmente na Bahia (-18,2%), em São Paulo (-13,6%), Alagoas (‑10,7%) e em Minas Gerais (-8,4%). Em Alagoas, o resultado afetou a estatística do consumo de todo o estado, que caiu 4,6%. No Espírito Santo, houve progresso de 20% no segmento e, no Rio de Janeiro, o aumento foi de cerca de 9,4%. O co nsumo de energia no setor automobilístico permaneceu em queda, porém menos acentuada que no mês anterior, especialmente em São Paulo (-7,8%), Minas Gerais (-4,6%), Rio Grande do Sul (-7%) e Paraná (-10,6%). Os resultados acompanharam os dados divulgados pela ANFAVEA, que registraram queda de 9% na produção total de veículos em outubro. O consumo de energia no segmento de fabricação de produtos de borracha e de material plástico caiu cerca de 1,7%, parcialmente influenciado pela fraca atividade da indústria automotiva. Isto ocorreu, principalmente, nos estados de São Paulo (-1,5%), Minas Gerais (-4,4%) e Paraná (-0,4%) e, de forma disseminada, em vários outros estados. Um dos segmentos que mais cresceram em outubro foi o de extração de minerais metálicos (+15%). Destacaram-se os resultados do Pará (+33,3%), Minas Gerais (+10,8%) e Espírito Santo (+20,5%). Em termos regionais, embora o Sudeste tenha
melhorado em relação ao mês de setembro (+3,8% na série dessazonalizada – em relação à setembro), isso não se refletiu em relação ao mesmo mês de 2013 (-7,3%). O Norte e o Sul ficaram estáveis. O consumo industrial na região Nordeste apresentou maior retração (-5,2%) do que em setembro (-3,7%), o que também aconteceu no Centro-Oeste (-3%); neste último, após 5 meses com crescimentos consecutivos.■

RANKING DE CONSUMO NOS ESTADOS

O consumo de energia elétrica na rede contabiliza toda a eletricidade consumida pelos consumidores finais. Em 2014, o consumo acumulado nacional de janeiro a outubro totalizou 393.401 GWh (+2,4%), conforme registra a tabela acima, que mostra o consumo acumulado, neste período, dos estados em algumas classes de consumo. De forma geral, os mercados cativos de maior porte apresentam taxas de crescimento menores, positivas e mais estáveis, uma vez que se encontram mais consolidados.
Por exemplo, os três maiores estados consumidores cativos (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), que representam quase metade do total, tiveram aumento médio (+3,9%) abaixo da média nacional (+5,2%). O consumo residencial é todo cativo e representa 37% deste total. Ele espelha o uso nas residências de lâmpadas e aparelhos consumidores de energia elétrica, cujo consumo varia, entre outros, pela temperatura, renda, dívidas e acesso ao crédito pela população. A grande maioria dos estados brasileiros possuiu crescimento desse consumo, até outubro deste ano, acima da média da classe (+5,8%), reflexo das temperaturas médias maiores registradas em 2014 (INMET), do aumento do número de consumidores e do maior acesso dos brasileiros a dispositivos elétricos e eletrônicos residenciais devido ao aumento da renda média (segundo a Pesquisa Mensal de Empregos publicada pelo IBGE em outubro).
A classe comercial, que representa o consumo de energia do comércio e serviços, registrou o maior progresso entre as classes envolvidas (+7,6%), refletindo o dinamismo do terceiro setor na economia brasileira. Chamam atenção as altas taxas de São Paulo e da Região Sul, acimas de 8%. A classe outros, influenciada pelo consumo rural (36% da classe), pode refletir o progresso do agronegócio nacional, que, de acordo com o segundo levantamento da safra 2014/2015 publicada pela CONAB em novembro, poderá ter um aumento de 2,7% em relação à safra anterior, podendo chegar a quase 200 milhões de toneladas de grãos. Assim, regiões como o Centro-Oeste e o Sul, com forte atividade agropecuária, apresentaram crescimentos acima da média da classe (+5,2%). Os consumos industrial e livre apresentaram retração ao longo do ano em virtude do arrefecimento da indústria nacional. Os estados do Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais apresentaram as maiores taxas negativas no período. Outra situação digna de nota é a dos estados do Pará e do Maranhão, respectivamente nas 11ª e 16ª posições na classificação pelo consumo cativo, que sobem para os 3º e 11º lugares na classificação pelo consumo livre, em virtude das plantas
industriais eletrointensivas nestas regiões.■

 

 

 

 

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